quinta-feira, 1 de maio de 2008

1º de maio - Dia do trabalho

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Les Constructeurs, F. Léger (1950)

Hoje fui junto com a Marília, o povo do PSOL e toda a camarilha da esquerda (a esquerda de verdade!) para o ato do 1º de maio – dia do trabalho – na Praça da Sé. Cheguei lá umas dez e trinta e os partidos, coletivos, e centrais sindicais estavam montando suas banquinhas, bandeiras etc, e o carro de som já estava posicionado. Perdia a missa dos trabalhadores, na verdade não perdi, porque nem tentei chegar pra ver. Todo o ato foi super normal, um monte de falas, de um monte de coletivos, sobre um monte de assuntos.Dali fomos em passeata até a prefeitura, onde o ato acabou com mais uma série de falações e música. Foi divertido uma galera fazendo um maracatu com uns passinhos de dança, quase que não me seguro e vou dançar também.O momento mais divertido de todo o ato foi quando todos cantamos em conjunto as primeiras estrofes da A INTERNACIONAL. Foi uma graça de ver, e foi curioso o Índio (um membro do PSOL que puxou o canto no microfone) cantando ate bem afinadinho e bonitinho...rs

Foi muito bom encontrar a Nina (uma amiga) também, e trocar ideias sobre a vida, o cursinho, o gremio do nosso ex colégio (do qual fomos diretorar juntas) que faliu etc...sempre bom encontrar velhos amigos. Alías estes atos mais gerais são ótimos para encontrar velhos amigos!

No geral achei tudo meio entediante, num sei, só sei que foi assim.
Não sei muito o que eu esperaria de um ato desses para que ele não fosse entediante. Como eu comentei com a Marília em um certo momento: basicamente, estamos aqui para fazer número. Sim, eu sei que estávamos lá pois defendemos uma causa (muitas causa), e estávamos lá para fazer um movimento de denuncia sobre varias questões e, também, confraternizar com os outros coletivos da esquerda e bla bla bla.

O que me cansa é que tudo parece meio muito falso, as pessoas não escutam que está no caminhão fazendo o uso da palavra, não fazem questão nem de fingir que escutam (não me excluo fora de dessa). Os coletivos “rivais” ficam vigiando uns aos outros procurando uma brecha, uma falha, para se aproveitar, denunciar, trucidar! Uns tentando passar por cima dos outros, atropelando mesmo. Estou meio de saco cheio dessa Nova Cultura de Movimento que quase não saí do papel. Não há uma fórmula mágica para se alterar isso, e também não sei qual é a fórmula não mágica. A teoria todo mundo sabe, por que não se coloca em prática então?

escutando: Zé Ramalho - Paciência

Aninha.

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